Educação debate rotinas e práticas pedagógicas em roda de conversa das Escolas Jovem em Ação
A Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes (Seduc) realizou nesta sexta-feira, 23, às 9h, a ‘V Roda de Conversa Escola Jovem em Ação 2020’, com o tema Escola Jovem em Ação: Rotinas e Práticas Pedagógicas.
A live sobre as práticas pedagógicas e rotinas da escola foi pensada para as escolas de ensino fundamental e ensino médio, da rede estadual de educação.
Para Dione Silva, assessora de Ensino Integral, da Diretoria Regional de Educação de Araguatins, o objetivo principal do evento é “ter um olhar cuidadoso sobre o fazer pedagógico proporciona maior segurança no desenvolvimento do trabalho e no planejamento coletivo. O objetivo da ação é compartilhar atividades de sucesso sobre o tema em debate, com a troca de conhecimentos”, enfatizou.
Luciana Carneiro, coordenadora do Centro de Ensino Médio Dona Filomena Moreira de Paula, de Miracema, aponta a rotina na Escola Jovem em Ação. “Todos os nossos esforços e planejamento é para que o estudante concretize seu projeto de vida. Para isso, temos um planejamento, com uma agenda mensal, com reuniões de fluxo. É um momento em que os professores das áreas de conhecimento se reúnem. Há monitoramento do processo de ensino, para verificar se a aprendizagem está satisfatória e se as ações estão de acordo com o plano pedagógico da escola. Os professores podem, então, trabalhar interdisciplinarmente. Eles discutem os conteúdos que podem ser trabalhados juntos, cada um com sua área de conhecimento”, pontuou.
Pedro Rodrigues, coordenador de área em Ciências Humanas no Colégio Rui Barbosa, de Araguaína, destaca que “a finalidade da escola é buscar o desenvolvimento global do estudante. O currículo escolar envolve diferentes disciplinas e práticas. Para avançar na aprendizagem é preciso ter um monitoramento das atividades realizadas. Atualmente, a educação ocorre de forma contínua como conteúdo dado, avaliado e intervenção realizada. É aí que temos os instrumentos para acompanhamento dos indicadores como a tabulação dos dados das avaliações”, pontuou.
Segundo Maristélia Alves, coordenadora do Programa Escola Jovem em Ação da Seduc, o tema é importante para ser aplicado em todas as escolas da rede estadual. “Considerando que em todas as unidades escolares há coordenadores pedagógicos e que o tema em debate é pertinente, o evento foi aberto para todas as escolas da rede estadual de ensino”, destacou.
Professor Muriel Ferrer de Sousa, coordenador do Centro de Ensino Médio Paulo Freire, de Araguaína, apontou a importância da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o planejamento. “Temos um planejamento coletivo baseado na BNCC, como norte para os planos de aula, de curso e o planejamento da escola. São vários documentos envolvidos no planejamento. Tudo isso pauta a organização da escola. O que antes era focado apenas no conteúdo, atualmente é mais global. Por exemplo, o projeto de vida do estudante funciona como uma das competências gerais, com um conjunto de competências e habilidades, e também temos as diretrizes curriculares que funcionam como suporte para o crescimento da escola”, comentou.
Rosângela Assis, coordenadora da área de Matemática no Centro de Ensino Médio Benjamim José de Almeida, em Araguaína, relata a importância do trabalho realizado de forma coletiva. “O que se aprende trabalhando em grupo é grandioso. O planejamento coletivo, na minha visão de professora, coordenadora de área, é de êxito. O planejamento é um bem precioso que deve ser tratado como se estivesse trabalhando para os próprios filhos. É preciso ouvir todos os envolvidos no trabalho, pois nem sempre o que um imagina em praticar é o que se aplica na realidade, visto que é importante considerar a opinião de todos os envolvidos. Precisamos fazer o melhor com o que temos”, finalizou.
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